2 de ago. de 2006

Já Vai Tarde... Se For! - por Rodrigo Constantino

Já coloquei uma champanhe no gelo. Uma Veuve Clicquot. A notícia merece tamanha celebração. Fidel Castro está internado, possivelmente beirando à morte. Antes que os “humanistas” critiquem o fato de se comemorar uma morte, de qualquer ser humano que seja, pergunto: quem não ficaria feliz com a notícia da morte de um Hitler? Certas pessoas não são humanas, mas sim monstros disfarçados em carcaça humana. Como nunca segui a ditadura do politicamente correto – tampouco respeitei a ditadura cubana, como tantos “artistas” e “intelectuais” brasileiros – pretendo sim beber em homenagem ao tão esperado falecimento do ditador cubano. Milhões de cubanos exilados em Miami estarão compartilhando deste momento feliz, assim como vários cubanos em Cuba mesmo, só que calados, com medo do que vem depois. A morte de Fidel deveria ser celebrada por qualquer um que defende a liberdade.

O que mais espanta no assunto Cuba é a ainda existência de tanta gente que defende o regime comunista imposto na ilha-presídio, depois de tudo que ele fez aos cubanos. Um misto de extrema ignorância com pura má-fé explica isso. A ideologia é uma máquina de trucidar fatos. Até hoje alguns jornalistas recusam-se a chamar Fidel do que ele é: um ditador. Referem-se a Fulgêncio Batista como ditador, mas chamam o barbudo assassino de presidente. Seria ele o presidente mais popular do mundo e da história, eleito com 100% dos votos por mais de 40 anos seguidos!

Não há absolutamente nada a se comemorar com o regime comunista em Cuba. Tudo piorou! A economia cubana, que era a quarta da região antes de Fidel, atualmente é a décima-quinta. Nessa trajetória, milhares foram mortos, a liberdade de expressão foi totalmente suprimida, oponentes políticos foram presos, boa parte da população, impedida de sair, tentou fugir no meio de tubarões, a miséria explodiu. Enfim, para ser um completo fracasso, teria que melhorar muito. E isso com bilhões de dólares enviados por ano pela União Soviética. Não foram suficientes. Um professor é obrigado a sobreviver com uns 10 dólares mensais, e ainda é forçado a repetir que o socialismo é o máximo! A lavagem cerebral, típica de regimes comunistas, é bastante atuante, inclusive em crianças. O “neoliberalismo” é o inimigo fictício, que justifica tanto terror e miséria por tantos anos. O embargo americano é usado também como bode expiatório para os males da ilha – que são infindáveis. Curiosamente, os comunistas repetem que praticar comércio com os americanos é ser explorado. Estão doidos para serem explorados agora!

No Brasil haverá uma certa comoção quando Fidel morrer de vez – e como vaso ruim demora para quebrar! Afinal, nosso presidente é camarada do ditador cubano, que recebeu de braços abertos e treinou em artes guerrilheiras o braço direito de Lula, José Dirceu, ex-ministro todo-poderoso do governo. Embaixadores e ministros do governo não cansam de elogiar o ditador cubano. Intelectuais, de suas confortáveis mansões, também elogiam o ditador. Até mesmo alguns “padres” vivem enaltecendo o regime assassino da ilha do Caribe. Não resta dúvida que as pessoas honestas desse país terão um misto de sentimentos: felicidade com a morte de Fidel e nojo com a reação de determinadas figuras brasileiras.

Mas não importa. Tomamos um Engov e seguimos em frente. Pelo menos o mundo terá um ditador assassino a menos, e Cuba terá a possibilidade de respirar um ar mais livre. Fico triste nessas horas por não crer em inferno, pois gostaria de imaginar Fidel por lá na eternidade. Fidel já vai tarde... se for mesmo! E estamos torcendo muito por isso...

Com autorização do Rodrigo Constantino

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