13 de mar. de 2008

Igualzinho ao Brasil

Assuntos Iguais, Soluções diferentes

No Brasil, ministro da Fazenda, deputados e políticos ligados estreitamente ao governo, faziam suas farras, mais bacanais, entre lobistas e belas meninas do ramo, em um bordel da capital.
A orgia desenfreada veio a público e eles acabaram perpetrando altas trapalhadas, todavia a casa caiu quando fizeram uma canhestra violação do sigilo bancário de uma testemunha dos acontecimentos.

Mas tudo ficou como estava pois, a cafetina dona do bordel, agitando sua agenda de batalha, ameaçou revelar o nome de todos os clientes vips e suas preferências, algumas muito bizarras.
Para os freqüentadores da casa, de festinhas pagas com dinheiro de obscura proveniência, tambèm tudo ficou na mesma, alguns tem cargos eletivos e os mais “pobres” desfrutam de nababescos cargos públicos.

Não sou americanófilo, mas nos Estados Unidos, mesmo sendo um país de hipócritas, a banda toca com outra música.

Eliot Spitzer (foto), casado, três filhos, até ontem governador do estado de Nova York, quando era procurador tornou-se conhecido como um inclemente censor, ele prendeu mafiosos e corruptos de Wall Street. Dirigiu um inquérito sobre prostituição em que foram presas 16 pessoas, na época comentou: que a exploração sexual era um “crime revoltante”.

Em seu trabalho valia-se quase sempre de grampos telefônicos e foi pego com a boca na botija por um deles. Spitzer recorria aos serviços do Emperors Club Vip, além dos Estados Unidos, tem filiais nas principais cidades européias, sendo considerado o mais custoso dos bordéis em atividade. O entretenimento com algumas da mocinhas chega a 5,5 mil dólares a hora.

Na véspera do dia de são Valentin, Sptzer pediu a visita de uma moçoila que batalha no Emperors, e que já conhecia: Ashley Alessandra Dupré, uma morena miúda e muito bonita. Ela viajou para Washington, onde ele estava em reuniões no Congresso, a fim de encontrá-lo na suíte do hotel Mayflower e aí o escândalo veio à luz. Com uma agravante, o deslocamento da moça de um estado para outro, torna o crime de caráter federal. Nos Estados Unidos, raramente são incriminados clientes de prostitutas, mas uma lei de 1910 estabelece que é um crime transferir uma pessoa de um estado para outro com a finalidade sexo pago. Os donos do Emperor foram presos e Eliot Spitzer, mesmo tendo pedido desculpas de público, por forte pressão, ontem renunciou ao governo do estado.

Igualzinho ao Brasil

A Família Silva

Um Silva pode ser descendente de um nobre, de um escravo, de um degredado, ou de um fdp.

Surrupiado do Prosa & Política

A politicagem com a Educação

Por Raphael Curvo - Advogado pela PUC-RJ e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ

surrupiado da Adriana, Giulio e cia

O Bolsa Família, composição de programas agregados ao Bolsa Escola instituído no governo FHC, não vem cumprindo com o objetivo de fixar e atrair as crianças de famílias de baixa renda ao sistema educacional. É grande, e está aumentando, a evasão escolar apesar do auxílio financeiro para que as famílias promovam a freqüência dos filhos nos bancos escolares. As deficiências do programa são visíveis e estão locadas na forma que o governo, desde a sua origem, procede na aplicação dos conceitos que o deram forma. Transformaram o estímulo em doação que, pela sua natureza, não exige contrapartida no conceito popular.

Com elevado índice de ineficiência pedagógica, precariedade de projeto e estrutura física das escolas, não há como, somadas às necessidades familiares, manter atrativa às crianças à sua vontade de permanecer em freqüência nos espaços de ensino, as escolas. Tal programa de estímulos veio capenga. Não avaliou a falta de preparo dos professores. Não foi estruturado um eficaz plano de desenvolvimento pedagógico para enfrentar a situação, como um todo, que acompanham esses jovens oriundos das classes sociais de baixa ou de nenhuma renda.

A bagagem de que são detentoras estes jovens, não são providas das necessidades da educação na vida social e suas escalas para uma vida melhor neste mundo. Acostumados a um viver apenas por existir e seu interior sem perspectivas de vida, muito menos de ganhos materiais, estas crianças deveriam ter um aporte educacional de nível diferenciado para entender o sentido da educação e buscar com o aprendizado campos melhores para sua existência. Qual a razão que pode impulsionar os jovens, por exemplo, do agreste nordestino? O que pode significar para eles e suas famílias receber um diploma de ensino fundamental em uma região com escassos recursos e desenvolvimento econômico? Nestes casos o diferencial está, quando muito, em saber escrever. Financeiramente nada vai representar, com raríssimas exceções.

O governo, penso, se realmente fosse imbuído de um programa voltado a dar instrução aos estudantes menos favorecidos, teria formulado uma política educacional abrangente que englobasse todos os campos estruturais de uma boa educação. Ou seja, projetos de construções de escolas diferenciados para regiões carentes, com mais equipamentos, preparação contínua da equipe de professores acompanhadas de apoio pedagógico e psicossocial, seja via de comunicação a distância ou outro meio, com material qualificado e de acordo com a clientela, além de uma “bolsa professor”. Desconheço, por ora, que exista um programa tipo “café com o presidente” voltado aos educadores desse Brasil a fora. Porque não ter um “café com os professores”, pelo MEC, como forma diária de promover a educação e transmitir informações? Até sobre novas técnicas ou métodos de ensinar.

O que se observa, e não é necessário muita profundidade, é que estes programas sociais tem um viés muito forte no voto. Eles são constituídos com objetivos primeiramente políticos. Daí, como exemplo, aumentar a faixa de idade para alcance do Bolsa Família e o mais atual que é beneficiar os detentores deste programa com créditos para pequenos empréstimos em bancos oficiais. A inadimplência destes empréstimos, posso apostar, ficará a fundo perdido tão logo sejam armadas as urnas eleitorais. Os objetivos eleitorais destes programas já vêm sendo sentidos há muito.Os resultados das urnas que o digam. Afinal, são 45 milhões de pessoas favorecidas pelo Bolsa Família. Não importa se o filho está ou não em sala de aula para receber o dinheiro. E olha que já estão pensando em incluir mais dois filhos, além do limite atual de dois, maiores de 15 anos.

Tudo isso seria de muito orgulho se realmente os objetivos fossem nobres. De governantes comprometidos com a libertação cultural do povo. De governantes com elevado espírito para conduzir a grande maioria dos brasileiros à um novo horizonte.

Tá tudo muito quieto


Vocês lembram o que acontecia depois do caubói dizer que estava tudo muito quieto. De não sei aonde uma flecha acertava e matava alguém do grupo.

Pois é isto que me preocupa. O governo se propõe, em um arroubo de hidrofobia, a não só voltar à década de cinqüenta como também voltar de uma forma ainda pior.

Refiro-me à proibição de despedir sem justa causa. Antigamente tinha os limite de 10 ou sei lá quantos anos (reduziram o limite várias vezes). O empresário não podia dar-se o luxo de continuar com empregados sob pena de no futuro não poder reagir a contingências de mercado.

Aí os governos militares acabaram com este abuso e criaram um substituto justo. O FGTS. Pena que os juros sobre estes valores sejam bons apenas para o governo.

Agora os parasitas da sociedade decidiram voltar com isto. Puro capital eleitoreiro. Pensam que no fundo é uma lei que não vai pegar. Só vai dar voto.

Mas como não vai pegar. Se alguma coisa funciona neste país é a arrecadação e fiscalização de obrigações trabalhistas.

Um amigo me pediu o que podia fazer com seus 15 funcionários se a nova lei fosse aprovada. Acho que só resta a ele pedir autofalência por não poder fazer frente ao Passivo Trabalhista e Potencial.

Não pode trocar de tecnologia, não pode reagir a uma queda de mercado.

Parece um país vizinho onde um conhecido tinha uma clínica com máquinas de hemodiálise. Seus honorários eram pagos pelas instituições de saúde pública que mandavam os doentes renais fazer seu tratamento semanal ou bimensal ali.

Um dia o governo parou de pagar. Quando a conta já estava na estratosfera ele reclamou, e foi informado de que o Ministério estava contingenciando os gastos.

Sem ter mais recursos ele voltou para sua clínica, e informou aos doentes de que, tendo esgotado suas reservas, na empresa e pessoais estava fechando e não mais atenderia.

A semana seguinte foi preso e enfrenta agora processo por “omissão de socorro”.

Assim suponho será o que ocorrerá com o empresário que não tiver mais recursos, negócios e crédito. Vai preso.

E o que acontecerá com os empresários que possuem dezenas de milhares de empregados? Por que estão tão quietos?

Tá tudo muito quieto. Daqui a pouco alguém leva uma flechada.
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A EXORTAÇÃO

por Ralph J. Hofmann
Companheiras e companheiros!

Quero aproveitar esta reunião privada (creio que não estamos em mais de duzentos aqui), para alterar, digo alertar, digo avisar pr’ocês dos perigos do consumo irregular de certos produtos.

Veja por exemplo o Romanée Conti. Pega mal gente mal, fica todo mundo reparando. Se precisam tomar este vinho telefonem na frente e mandem passar para garrafas de “Sangue de Boi” da vinícola Aurora.

De forma alguma quero ver alguém cheirando of fumando uma ervinha onde puderem ser vistos. Vou pedir à ABIN que providência uma sala designada em cada prédio público. Mas não vão oferecer pros amigos senão vamos ter de construir fumódromos maiores que a catedral de Brasília. Charutos podem fumar. Desde que cubanos.

Este negócio de parceria com as FARC e solidariedade com Chavez e aquele indiozinho de quem esqueço o nome sempre, sabem, aquele com aqueles blusões engraçados. Aquele que a Petrobrás vive dizendo que afanou umas bufunfa da gente, tá ficando estranho. Acho melhor alguns pararem de cheirar o pozinho deles quando temos reunião com eles. E talvez largar a 51 e experimentar uma Pitú. O pessoal da 51 tá ficando cheio dos guéri-guéri.

Do cartão corporativo. Mas será que eu tenho de ensinar tudo? Será que eu vou acabar sozinho no meu bunker com vocês me olhando com cara de tacho? Que nem aquele cara lá nas Lemanha? Como se chamava? Adolfo? Adolfo Celli? Não este é carcamano. Ah, já sei, Adolfo Idler!! Esse mesmo.

Bom, do cartão corporativo. Cês não sabe usar. Colocar pão e carne no cartão? Só podia dar caca. Tem de tirar a nota dizendo que é a compra de uma maçaneta nova pro aerolula. As notas de consertos e Floripa? Troca da biruta da base aérea de Florianópolis. Santa ignorância! Não sabem fazer nada sozinhos?

É por isto que ser presidente dá tanto trabalho. São uns incompetentes. E eu, um aposentado por invalidez tenho de fazer t-u-d-o!