"PÉS DE BARRO"
Com autorização do Ralph J. Hofmann
Agora não é mais apenas o Evo Morales se apropriando de ativos do país. A impunidade fez escola e de repente o Brasil é vítima de uma nova desapropriação, desta vez num golpe desferido pelo homem que deve sua fama a um pesado investimento realizado pelo país.
Durante oito anos o tenente-coronel Pontes viveu nos centros de treinamento e centros de missão da NASA. Adquiriu um conjunto de conhecimentos que nenhum outro brasileiro possui. Depois foi transferido ao programa espacial russo e fez sua viagem histórica ao espaço. Além de ter o conhecimento passou a ter a única vivência prática de qualquer brasileiro no espaço.
Tudo isto não foi gratuito. Custou bem mais do que os US$ 30 – 40 milhões pagos à NASA e aos russos nesse quase nove anos. Sempre terão existido outras pessoas envolvidas indo e vindo dos Estados Unidos e da Rússia recebendo diárias consumindo passagens de avião afora os custos de divulgação publicitária que parecem, acompanhar qualquer atividade governamental no país.
Uma Força Aérea que vive à mingua orgulhosamente viu um de seus oficiais ser ungido herói, enquanto raspava o fundo do cofre para manter o resto da arma em vôo.
Na chegada ao Brasil o Tenente-coronel parecia desde o início dissociar sua imagem de sua arma. Pessoalmente nunca o vi devidamente fardado em nenhuma cerimônia. Estava sempre com seu macacão de astronauta.
Esta semana, pouco mais de um mês após seu retorno do espaço o Tenente-coronel abandona as Forças Armadas, se aposenta e alega que irá ao setor privado. Se as forças armadas desejarem acesso às informações acumuladas por este seu elemento terão de contratá-lo como consultor, presumivelmente a peso de ouro.
Ao ser escolhido para ser o primeiro astronauta brasileiro o Tenente-coronel sabia que estava deixando de ser um oficial de linha para ser um perito. Abriu mão de altos comandos na estrutura militar, que, justamente quando estivesse entre major e coronel, demandariam estudos especiais de comando e estado-maior para perseguir um sonho no mundo da ciência, que demandava estudos fora da área de tática, estratégia e logística.
Mas entendia-se que os conhecimentos adquiridos estavam à disposição do país, não do Tenente-coronel.
Em lugar disto, ao que parece o país recebeu de volta uma caixa preta com pés de barro.
Durante oito anos o tenente-coronel Pontes viveu nos centros de treinamento e centros de missão da NASA. Adquiriu um conjunto de conhecimentos que nenhum outro brasileiro possui. Depois foi transferido ao programa espacial russo e fez sua viagem histórica ao espaço. Além de ter o conhecimento passou a ter a única vivência prática de qualquer brasileiro no espaço.
Tudo isto não foi gratuito. Custou bem mais do que os US$ 30 – 40 milhões pagos à NASA e aos russos nesse quase nove anos. Sempre terão existido outras pessoas envolvidas indo e vindo dos Estados Unidos e da Rússia recebendo diárias consumindo passagens de avião afora os custos de divulgação publicitária que parecem, acompanhar qualquer atividade governamental no país.
Uma Força Aérea que vive à mingua orgulhosamente viu um de seus oficiais ser ungido herói, enquanto raspava o fundo do cofre para manter o resto da arma em vôo.
Na chegada ao Brasil o Tenente-coronel parecia desde o início dissociar sua imagem de sua arma. Pessoalmente nunca o vi devidamente fardado em nenhuma cerimônia. Estava sempre com seu macacão de astronauta.
Esta semana, pouco mais de um mês após seu retorno do espaço o Tenente-coronel abandona as Forças Armadas, se aposenta e alega que irá ao setor privado. Se as forças armadas desejarem acesso às informações acumuladas por este seu elemento terão de contratá-lo como consultor, presumivelmente a peso de ouro.
Ao ser escolhido para ser o primeiro astronauta brasileiro o Tenente-coronel sabia que estava deixando de ser um oficial de linha para ser um perito. Abriu mão de altos comandos na estrutura militar, que, justamente quando estivesse entre major e coronel, demandariam estudos especiais de comando e estado-maior para perseguir um sonho no mundo da ciência, que demandava estudos fora da área de tática, estratégia e logística.
Mas entendia-se que os conhecimentos adquiridos estavam à disposição do país, não do Tenente-coronel.
Em lugar disto, ao que parece o país recebeu de volta uma caixa preta com pés de barro.
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Nosso VAMPIRO, o BENTO CARNEIRO, um maltrapilho bem ao contrário do seu congênere transilvânico.
Nosso ASTRONAUTA, ou melhor, o do Apedeuta, seguiu à risca os ensimentos de seu presimente.