21 de jan. de 2006

A ideóloga do mensalão

por José Maria e Silva em 20/01/2006 no MidiaSemMascara.org

Definitivamente, Marilena Chauí é o Marcelo Caron da filosofia. A única diferença que separa a filósofa uspiana do cirurgião plástico é que Marcelo Caron matava corpos no ato de moldá-los, enquanto Marilena Chauí mutila espíritos fingindo que os educa. Talvez o crime da professora seja até mais grave. Enquanto as vítimas de Caron foram levadas até ele voluntariamente, movidas pela vaidade de se verem bonitas, as vítimas de Marilena são guiadas até ela compulsoriamente, tangidas pela necessidade de terem um diploma. Muitas vítimas de Caron poderiam ficar livres do seu bisturi assassino apenas com dietas e caminhadas. Mas que aluno pode-se livrar do filosofismo panfletário de Marilena, que é obrigatório no ensino secundário e nas faculdades de todo o país? Eu mesmo tive a minha dieta de Chauí nas escolas em que passei. Se houvesse um Conselho Federal do Magistério com seu respectivo Código de Ética, a filósofa Marilena Chauí deveria ter o mesmo destino do médico Marcelo Caron — o seu registro profissional tinha de ser cassado e ela tinha de ser impedida de lecionar.

Apesar de ter publicado A Nervura do Real, um calhamaço de mais de 1.200 páginas sobre Espinosa, a rigor, Marilena Chauí não pode ser considerada nem professora nem filósofa — é uma pensatriz. Ela não pensa — encena o pensamento. Se na mais...

Do Blogueiro:
O também filósofo, Alberto Oliva, escreveu "NÃO É "CRISE POLÍTICA", É CORRUPÇÃO" - leia o post de 22/08/2005 - Publicado no Diego Casagrande

Não encena, é lúcido.

Parados no tempo

por Paulo Leite, de Washington, DC - Diego Casagrande de 20/01/2006
Gosto de colecionar computadores produzidos nos anos 80. O que se pode fazer com um computador desses, nos dias de hoje? Para dizer a verdade, não muito. Assim como os micros de minha coleção não podem se conectar ao mundo digital que revolucionou nossas vidas, um país não pode viver preso ao passado se pretende fazer parte da economia global...