1 de fev. de 2006

Notinhas do Primeira Leitura

Para Serra, em 2006, a educação pode vencer a ignorância; a probidade, a desonestidade; e a ousadia, a acomodação.

21h50 — Eficiência no uso do dinheiro público, combate à criminalidade, honestidade, educação e desenvolvimento econômicos, todos temas que transcendem as preocupações da administração municipal. Foram eles que dominaram o discurso do prefeito de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, na cerimônia de abertura do Ano Judiciário na capital paulista. O outro pré-candidato tucano na disputa, o governador Geraldo Alckmin, também presente ao evento, foi apontado como exemplo de eficiência. “O dinheiro público deve ser usado de forma competente, criteriosa e honesta, procurando-se fazer mais com a mesma quantidade de recursos, o que o nosso governador Geraldo Alckmin tem feito aqui em São Paulo e o que temos feito nós na prefeitura”, afirmou Serra. Sobre a questão da criminalidade, afirmou que é essencial para tornar o Brasil um país “moderno e civilizado”. Segundo o prefeito, “não se constrói uma nação organizada permitindo que a informalidade, no que diz respeito às normas, passe a ser um caminho alternativo mais viável para fortunas fáceis”. Ao encerrar o pronunciamento, Serra reconheceu que se havia dado “a liberdade de expor conceitos que vão além da esfera da prefeitura mas não da vida pública brasileira” e desejou “a todos um ano em que a probidade vença a desonestidade, em que a educação vença a ignorância, em que a ousadia vença a acomodação, em que o progresso derrote a exclusão social e em que a paz prevaleça sobre o conflito e sobre a violência”.
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Serra diz que lista de beneficiados por caixa 2 de Furnas é“mais falsa do que o dossiê Cayman”; Alckmin faz coro.

21h07 — O prefeito de São Paulo, José Serra, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, compararam a lista de supostos beneficiados por recursos de caixa dois de Furnas, em poder da Polícia Federal, ao dossiê Cayman, um conjunto de documentos sem autenticidade sobre uma conta de tucanos no paraíso fiscal do Caribe, também nunca encontrada. O tal dossiê, pela ausência de comprovação, virou sinônimo de armação eleitoral. “Isso é mais falso do que o dossiê Cayman”, disse Serra. Alckmin, por sua vez, afirmou que a divulgação de uma cópia do documento — ninguém, nem a Polícia Federal, tem o original —, é “totalmente irresponsável”. “Nós vamos tomar todas as medidas judiciais devidas. É uma falsificação grosseira. Isso aí lembra [o dossiê] Ilhas Cayman. Vamos agir duro no sentido de coibir esse tipo de coisa. Não tem a menor procedência”, reagiu o governador. Os dois presidenciáveis tucanos aparecem na lista como beneficiários de recursos de empresas e bancos que são fornecedoras de Furnas. A própria PF informou nesta quarta que não há condições de atestar a autenticidade do documento.

'Tia Lurdes' vai à luta

Reproduzido do Blog do Mello

Para quem anda meio desiludido e sem ânimo para as coisas da política, repito esta foto.

Esta é "Tia Lurdes", como é conhecida a aposentada Maria de Lurdes Negreiro de Paula, de 76 anos, encarando a tropa de choque da PM aos brados de "Abaixo a repressão!". Ela estava ali para protestar contra o governo, na visita que o presidente Lula fez a Fortaleza, no dia 25 de novembro passado.

Tia Lurdes é integrante de um grupo conhecido como Crítica Radical, que já enfiou uma torta na cara do deputado Roberto Berzoini (atual presidente do PT), quando este era ministro da Previdência.Ela disse que participa de atividades políticas desde a anistia, mas especialmente após a morte do marido, que, segundo suas palavras, era muito conservador.