24 de jul. de 2006

Emerson Kapaz... Capaz de tudo - segundo a VEJA

Deu na Veja desta semana.
O Sr. Emerson Kapaz, Presidente de uma associação de ética (hahahahahaha) recebia 10% de todas as verbas de licitação de ambulâncias que passavam por suas mãos.


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O Gente Fina aí, da foto, foi um dos Fundadores do Pensamento Nacional de(as) Bases Empresarias, na década de 80.


Ano passado, digo 2005, saiu uma notinha do mesmo no Primeira Leitura falando sobre moralidade. Mais um... P I L A N T R A...

Retrato da ex-república do Brasil, hoje A República dos Corruptos e dos demagogos. Como paulistano, só protesto pela Pizza....

Vejam o email e a foto no Blog do Profº Roberto Romano

Proibido a honestos - por Claudio Humberto

Não é só no INSS que funcionário honesto é afastado pelo PT: na gestão do ex-ministro Miro Teixeira (Comunicações), um gerente de Transportes da ECT no Rio foi exonerado após corrigir irregularidades - constatadas pelo Tribunal de Contas da União - em contrato dos Correios com a Autotrac. O relatório da CPI dos Correios viu indícios de retaliação contra o funcionário.

A lei da mordaça - por Ipojuca Pontes no MSM.org

O Milagre de Bangalore - por Rodrigo Constantino

A Índia é para a cadeia mundial de fornecimento de conhecimento e serviços o que a China e Taiwan são para a de manufaturas.” (Thomas Friedman)

O mundo está mais plano, se achatando. É o que defende Thomas Friedman, em seu livro O Mundo é Plano. O autor descreve de forma objetiva o progresso tecnológico da última década, que reduziu bastante a distância entre os indivíduos mundo afora. Tornou-se possível trabalhar à distância com muito mais facilidade. Há um claro processo de convergência em andamento. E Bangalore, na Índia, é um ótimo exemplo dessas mudanças.

A competição vem se acirrando em nível global com as novas ferramentas disponíveis. Estamos em uma nova fase da globalização, onde os próprios indivíduos podem colaborar e competir no âmbito global. Como exemplo, estima-se que cerca de 400 mil declarações de imposto de renda de americanos foram feitas na Índia em 2005. Os advogados americanos acabam focando em serviços de maior valor agregado, pois a parte mais braçal está sendo terceirizada. E esse é apenas um exemplo entre vários.

Bangalore já abriga inúmeras empresas prestadoras de serviços para outros países. Se antes apenas bens manufaturados eram exportados, agora temos a exportação de serviços também. Com os salários bem menores, e mão-de-obra qualificada, os indianos estão assumindo funções mais básicas, disponibilizando aos clientes globais capital e energia para outros fins. Assim como a China pressiona os preços de produtos industrializados para baixo, a Índia pressiona o preço dos serviços, e os consumidores do mundo todo ganham com isso. A inflação fica contida, o crescimento acelera e são criados novos empregos em setores mais elaborados, dependentes do capital intelectual. Além disso, a expansão da economia indiana gera mais demanda para diversos bens e serviços americanos. O desemprego nos Estados Unidos está em patamares historicamente baixos, inferior a 5%. Na verdade, estamos vendo a força das vantagens comparativas em vigor. O trabalho está indo para onde pode ser feito melhor, com custos menores. Não custa lembrar que cerca de 90% dos americanos trabalhavam na agricultura cerca de 150 anos atrás, e hoje não são mais que 4%. Essa mudança não fez mal para os americanos. Muito pelo contrário.

Cerca de 245 mil indianos atendem ligações de todas as partes do mundo em firmas de call center. Esse emprego não é bem remunerado nos Estados Unidos, mas conta com razoável prestígio na Índia. São predominantemente jovens esforçados, com domínio do inglês, sonhando com um padrão de vida mais alto no futuro. Muitos agora não precisam mais imigrar para os Estados Unidos em busca de emprego. Conseguem ficar perto de casa mesmo. E se dedicam pesado aos estudos. Os cursos de administração indianos produzem quase 90 mil MBAs todo ano. A garra desses jovens, que agora contam com mais oportunidades, é impressionante.

O que permitiu que a Índia desse a partida nessa trajetória foi o avanço da infra-estrutura de comunicações. Sem os abundantes cabos de fibra óptica, não seria possível o sucesso recente. As empresas de tecnologia, com seus engenheiros com PhD, estão proliferando na Índia. Apenas a título de curiosidade, uma jovem empresa indiana é a atual detentora dos direitos sobre a imagem de Chaplin para jogos de computadores portáteis. O maior centro de pesquisa da GE fora dos Estados Unidos fica em Bangalore, com 1.700 engenheiros, designers e cientistas indianos. Os chips para muitos celulares de marcas famosas são projetados em Bangalore. O rastreamento da bagagem extraviada na Delta ou na British Airways é feito em Bangalore. Radiologistas terceirizam determinados serviços para a Índia. A Reuters usa indianos para vários serviços gerais de jornalismo. Analistas financeiros indianos prestam serviços, de casa, para o mundo todo.

Bangalore é o Vale do Silício indiano, e a Infosys é sua pérola, a Microsoft local. A empresa foi fundada em 1981, abriu seu capital em 1993 e atingiu uma receita anual de 100 milhões de dólares em 1999. A partir de 2000, a empresa deslanchou. Em 2001 já tinha receita de US$ 400 milhões, e em 2004 cruzou a fronteira de US$ 1 bilhão de faturamento. A empresa emprega cerca de 50 mil funcionários. A Infosys é sinônimo do sucesso recente de Bangalore. Nada disso seria possível sem o achatamento do mundo, sem a plataforma avançada de comunicações, sem a maior abertura da Índia para investidores estrangeiros e sem o novo estágio da globalização.

A Índia ainda é um país pobre, claro. Foram anos de políticas socialistas com excesso de intervenção estatal na economia. Boa parte do país ainda está muito distante do mundo plano, e não terá como pegar carona no progresso gerado por ele. Mas o caso de Bangalore é sintomático, e seu efeito se espalha por toda a nação, que vem crescendo de forma acelerada. Demonstra o poder da globalização na fase da Internet, do maior nivelamento mundial, do achatamento do globo devido às quedas das barreiras geográficas. Quem resistir, ficará para trás. Quem abraçar o desafio com vontade, sem medo de competir, irá colher os frutos desse novo mundo. Bangalore está nesse time vencedor. Seu milagre tem nome: globalização!

Rodrigo Constantino tem seus artigos publicados no Diego Casagrande, Mídia Sem Mácara, Intituto Liberal, Instituto Millenium, Instituto Liberdade...

Ah! Sou admirador do mesmo, e está acabado.

SPPC - Serviço de Proteção contra Político Corrupto

Há no Brasil todo duas entidades que, quando de suas instalações, foram repudiadas por muitos mas que, ao final, acabaram se fixando, e hoje para os negócios internos seria impensável sobreviver sem elas. SPC - Serviço de Proteção ao Crédito e o SERASA, são entidades sérias e que evitam que maus pagadores continuem a se beneficiar do crédito para comprar sem pagar. Muitos de nós já tivemos de apagar alguma "restrição" para normalizar nossas vidas. Isto não significa que aqueles que tenham "restrições" sejam desonestos. Muitas vezes, circunstâncias como doença e desemprego, são eventos que desestabilizam o orçamento de qualquer família.

De qualquer modo, a sociedade brasileira na hora de votar, fica como que perdida por não saber quem é quem dos candidatos. Neste sentido, afirmamos sem medo de errar, a sociedade, ou até melhor, o eleitor brasileiro está desprotegido. Sempre corremos o alto risco de realizar um mau negócio. Comumente, o tempo de campanha por ser curto, permite que candidatos desconhecidos e com muito pouco a oferecer, se beneficiem da desinformação dos eleitores para esconderem-se atrás de um mandato parlamentar.

Leia a íntegra no toquedeprima, por Adelson Vasconcellos

As Idéias de Heloísa - por Rodrigo Constantino


A candidata pelo PSOL à presidência, Heloísa Helena, atinge um patamar nada desprezível de 10% de intenções de voto nas pesquisas mais recentes. Creio ser relevante, então, conhecer alguns pontos centrais do programa pregado pela socialista.

Faz parte dos desejos da senadora reestatizar algumas empresas privatizadas. Qualquer análise demonstra a enorme melhoria de qualidade nos serviços prestados quando uma estatal passa para mãos privadas. Fora isso, os cofres públicos ganham com a maior lucratividade dessas empresas, que pagam mais impostos. O uso político de estatais, uma triste realidade, deixa de existir, outra grande vantagem da privatização. Enfim, não há um único argumento racional para se manter tais estatais. Desde Thatcher conhecemos as inúmeras vantagens de se passar o controle das empresas para o setor privado, já que governo não deve ser empresário. Heloísa Helena marcha contra o progresso, não apenas deixando de defender novas privatizações, como pregando a retomada do controle das já vendidas.

Outra medida pregada pela candidata do PSOL é a redução dos juros por decreto, algo tão estapafúrdio que dá calafrios mesmo em quem não é economista. Seria algo análogo a um médico defender que se quebre o termômetro para acabar com a febre alta do paciente. Nossos elevados juros são conseqüência, não causa, dos verdadeiros males que assolam o país. E uma das principais causas dessas taxas absurdas é justamente o explosivo gasto público. Curiosamente, Heloísa Helena defende mais Estado, o que inevitavelmente faria tais gastos aumentarem. Ou seja: enquanto ela acusa como culpado um indicador exógeno que aponta o problema, pede mais do veneno que causa o problema.

O populismo de Heloísa Helena é evidente em várias medidas por ela defendida. Uma merece algum destaque, por ser totalmente ineficiente ao mesmo tempo que demonstra a visão distorcida que a candidata tem da realidade: taxar pesadamente as grandes fortunas. As fortunas são criadas justamente porque seus criadores sabem que manterão boa parcela delas como propriedade privada. A riqueza não é estática, mas sim dinâmica, criada por indivíduos. Quando estes sabem que o governo será o beneficiário de suas ações, reduz-se absurdamente os incentivos para a criação de riqueza. Em boa parte, foi por isso que o regime comunista da URSS faliu. Por algum tempo foi possível crescer, utilizando a coerção e o terror como “estimulantes”. Com o tempo, a casa veio abaixo, pois os pilares eram de areia. Taxar as fortunas não resolve o problema da miséria – pelo contrário, apenas o agrava. Tirar a riqueza de Bill Gates e distribuí-la cria apenas mais um miserável. Se o rico quiser praticar a solidariedade com sua fortuna, ótimo. Isso deve ser um direito seu. Mas a solidariedade não deve ser compulsória. Quem prega isso, posando de altruísta com o esforço alheio, não passa de um hipócrita, ou então alguém que inveja o sucesso dos outros.

Em outra agressão à lógica econômica, Heloísa Helena pretende fixar novamente o câmbio. Seria um retrocesso enorme para o país. O câmbio é um preço, e como todos os preços, deve ser mantido livre, para poder exercer sua função de informar os agentes do mercado sobre a oferta e a demanda. A candidata do PSOL demonstra apenas ignorância econômica defendendo um câmbio fixo, assim como um viés claramente autoritário, onde “iluminados” do governo irão controlar a economia do país. Os resultados seriam terríveis.

Mais uma clara demonstração de autoritarismo é o objetivo almejado de controle de capital. O trânsito do capital deve ser livre, e os indivíduos ou empresas devem poder investir suas poupanças onde quiserem. Mas para a senadora não. Para ela, se um condomínio é mal administrado, tem um síndico corrupto ou incompetente, e a falência parece iminente, os condôminos devem ser forçados a naufragar juntos, não podendo vender seus apartamentos e aplicar onde confiam mais.
Heloísa Helena pretende também dar um calote nos bancos. Todo candidato populista adora atacar os bancos. Lula sempre fez isso, e no entanto os bancos nunca ganharam tanto dinheiro como durante seu governo. Na verdade, os bancos são intermediários. Os grandes credores do governo, principal devedor do país, são os poupadores, cada família que possui algum dinheiro aplicado. A classe média, cada vez mais esmagada no país por conta dos extorsivos impostos, seria a principal prejudicada com uma medida dessas. A Argentina experimentou a dor dessa irresponsabilidade governamental. Certas pessoas parecem nunca aprender com a experiência alheia.

Por fim, Heloísa Helena defende que se abandone de vez as negociações do Alca, o acordo de livre comércio entre as Américas. Não há um argumento lógico por trás disso. O único motivador é ideológico, por considerar que é prejudicial praticar comércio com os Estados Unidos. Estranho é que Cuba, um país que segue bastante os ideais pregados por Heloísa Helena, adoraria ser “explorada” pelos americanos, principais consumidores do mundo, garantindo empregos em todos os países que exportam para lá. Seria péssimo do ponto de vista econômico abandonar o Alca e concentrar esforços no natimorto Mercosul, que agora virou de vez um instrumento geopolítico de socialistas, abrigando até Fidel Castro e Hugo Chávez.

No fundo, nada do que Heloísa Helena prega é novidade. Ela é apenas o PT de anos atrás, defendendo uma guinada rumo ao catastrófico socialismo. O fato de alguém assim, que ainda idolatra um assassino como Che Guevara, conseguir conquistar 10% do eleitorado, é assustador. Demonstra como a mentalidade do povo precisa mudar. Quando somamos ainda os cerca de 40% que pretendem votar novamente em Lula, o presidente do “mensalão” e “camarada” de Hugo Chávez e Fidel Castro, vemos o quanto o país está segregado, dividido. Metade dos eleitores preferem que o Brasil siga um rumo como o traçado pela Venezuela de Chávez, a buscar o caminho dos países desenvolvidos, com maior liberdade econômica. Isso desanima qualquer pessoa que ainda não perdeu o bom senso, o juízo. Será que o Galeão ou Cumbica são as únicas saídas que restam? Prefiro crer que não. Saberemos em outubro.

Com autorização do Rodrigo Constantino