16 de abr. de 2008

"Lula e seus sequazes contam com a maioria botocuda. Brasileiros de modo geral são malfeitores, imorais e aproveitadores. Trata-se, sem nenhuma dúvida, de uma sub-raça, o homus botocudo."

No auge da derrocada - por RA

A pobre figura, vocês sabem, desintegra-se de modo deprimente em sua cega obstinação. Tenta ainda lançar teses sobre o Brasil, o mundo, as esferas celestiais. Desesperado, põe a sua pobre gramática a serviço daquela indignação a favor que só os mascates de bugigangas ideológicas têm. Cego, atropela língua e sentido, separando, com espantosa freqüência, o sujeito de seu verbo, retrato sintático dos valos imensos que abre entre os fatos e suas versões delirantes. Dá pena! Eu teria de ser muito perverso para imaginar esse destino ao pior inimigo. click e leia a íntegra
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Pô, de Gregório de Matos eu sou bom. Mesmo! Meus amigos sabem que sei de cor e salteado. Vejam esta da página 334 do livro citado abaixo — na verdade, o poema é longo: o trecho está nas páginas 336 e 337.

DESCREVE COM MAIS INDIVIDUAÇÃO A FIDÚCIA, COM QUE OS ESTRANHOS SOBEM A ARRUINAR SUA REPÚBLICA.

Senhora Dona Bahia,
nobre, e opulenta cidade,
madrasta dos Naturais,
e dos Estrangeiros madre.
(...)

Passa um ano, e outro ano,
esperando, que ele pague,
que uns lhe dão, para que junte,
e outros mais, para que engane.
Nunca paga, e sempre come,
e quer o triste Mascate,
que em fazer a sua estrela
o tenham por homem grande.
O que ele fez, foi furtar,

que isso faz qualquer bribante,
tudo o mais lhe fez a terra
sempre propícia aos infames
e eis aqui a personagem.
(...)
*
NOTA: “Bribante”, que não está no dicionário, é uma variante de “birbante”, que está lá: vadio, ladino, desonesto, velhaco, tratante, canalha...