4 de ago. de 2006

Até quando, Israel? Final - por - Heitor de Paola

Resumo: O cessar-fogo no Líbano serviria apenas para o Hezbollah se armar mais fortemente ainda e o ciclo recomeçar.

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A REAÇÃO “DESPROPORCIONAL” DE ISRAEL

O que significa, então, a tão propalada desproporção da reação israelense? O que faz com que as pessoas acreditem que exista esta desproporção? E que o governo do Líbano e a ONU não soubessem de nada do que se passava em seu território e hoje posem de vítimas coitadas de uma ação desmedida? Por que, enfim, Israel como primeira vítima da agressão à civilização?

Porque Israel é a pátria dos judeus, Eretz Israel, terra de um povo milenarmente execrado e perseguido, razão pela qual os inimigos da liberdade sabem muito bem que pouco farão os países ocidentais, as futuras vítimas burras e inconseqüentes. Nada ilustra melhor o anti-judaismo da “comunidade internacional” que esta obsessão com a “proporcionalidade da resposta israelense” ao sistemático ataque com mais de 2.500 mísseis contra suas cidades, ao norte, e o rapto de seus soldados e aos ataques do Hamas pelo sul. O Vaticano, a União Européia e a Rússia se calaram até que Israel respondeu. Aí, se desencadearam as fúrias contra a “desproporcionalidade da resposta” e começaram as exigências de cessar-fogo. Antes, enquanto morriam judeus, ninguém cogitou obrigar a ONU, o Líbano e o Hezbollah a aceitarem o acordo que firmaram. E lá virão as exigências de concessões por parte de Israel, garantindo fronteiras seguras para um país, o Líbano, que abrigou propositalmente o Hezbollah e permitiu seu suprimento de armas, e impedir ataques aos núcleos do terror, Síria e Irã. É só ouvir Hussein Massawi, líder terrorista, após o massacre das forças americanas e francesas 20 anos atrás: “O Hezbollah não combate para obter nada. Não estamos lutando para que vocês nos ofereçam coisa alguma. Estamos lutando para eliminar vocês!”.
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Íntegra no MSM

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