9 de out. de 2006

Sobre delegados e bandidos - by RA

Lula escolheu o caminho da vítima. Espero que os tucanos não caiam na conversa. “Confesso a vocês que ontem foi o dia mais triste de político que vivi (...) Ontem achei que não estava na frente de um candidato, achei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia.” Bom, se o Apedeuta levanta a bola, a gente corta, né? Márcio Thomaz Bastos, comentando o mensalão, disse que “caixa dois é coisa de bandido”. O próprio Lula, comentando o dossiê, afirmou que “quem negocia com bandido também é bandido”. Eu não acho que Alckmin se comportou como “delegado de porta de cadeia” — a expressão certa, diga-se, é “advogado de porta de cadeia”; um delegado, se estiver só na porta, estará matando o serviço... Voltando: eu não acho que foi assim. Mas, a julgar pela fala dos próprios petistas, se fosse, não seria despropositado. Uma política com tantos “bandidos” pede o quê: um delegado.
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A prioridade é apear Lula e o PT do poder — e, depois, despetizar o Estado. Essa gente não gosta de democracia e de republicanismo. É nisso que estou concentrado. As divergência entre os que têm a democracia como imperativo ficam para mais tarde.

Flores do Desespero ...Petralha

Um comentário:

CAntonio disse...

Acertou na mosca: ...depois despetizar o Estado (ou "desquadrilhizar").

Não gosto dessa palavra mas uma "caça às bruxas" não seria nada mal. Na mais ínfima prefeitura em que estiverem, é preciso ficar de olho vivo nessa gente.

SDS