18 de mai. de 2006

Em dose dupla - Primeira Leitura

A revolução da vulgaridade
17/5/2006
“(...) De repente, todos os lugares privilegiados e importantes do espírito estavam tomados por esse tipo de gente, e todas as decisões eram tomadas em seu sentido. (...). Não falta talento nem boa vontade, nem mesmo faltam caracteres. Falta ao mesmo tempo tudo e nada; é como se o ar ou o sangue tivessem mudado; uma doença misteriosa devorou a pequena genialidade dos velhos tempos (...).”É um trecho de Musil. Eu recorro a ele sempre que a vulgaridade tenta me afogar. Em tempos maus se fazem as piores casas e os piores poemas. Também se fazem os piores homens. Por Reinaldo Azevedo

A hora dos bárbaros
18/5/2006
Dez advogados escrevem um artigo que vale por um abaixo-assinado, ferem o bom senso, mas, estranhamente, não atacam o crime organizado. O Brasil está doente. E falo também sobre Cláudio Lembo: nós precisamos de um Júlio César, e ele resolve se comportar com o estoicismo de um Sêneca. Anime-se, governador: comece por botar na rua os incompetentes. Por Reinaldo Azevedo

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